De acordo com o CEO Lucio Fernandes Winck, nos últimos anos, a Disney+ tem experimentado uma série de mudanças em seu catálogo, o que tem gerado discussões sobre o impacto dessas alterações para os assinantes. Com um serviço de streaming global, o impacto varia de região para região, e os assinantes podem ter acesso a conteúdos diferentes dependendo de onde estão localizados.
Fique por dentro das transformações no catálogo da Disney+ e descubra como as novidades estão impactando os assinantes de diferentes regiões!
Como as mudanças no catálogo afetam a diversidade de conteúdos disponíveis?
Com a expansão da Disney+ em mercados internacionais, a plataforma adapta seu catálogo para atender às preferências culturais e regulatórias de cada região. Na América Latina e Europa, por exemplo, a Disney+ ajusta a oferta de filmes e séries com base na popularidade local. Isso resulta em assinantes dos EUA tendo acesso a um catálogo mais amplo, enquanto outras regiões recebem conteúdos mais voltados às suas audiências, explica Lucio Fernandes Winck.
Além disso, a plataforma enfrenta desafios relacionados às licenças de distribuição. Em algumas regiões, a Disney+ não detém os direitos exclusivos de transmissão de certos títulos, o que limita a oferta de conteúdos populares, como filmes da Marvel ou da Pixar. As alterações no catálogo para resolver essas questões podem causar frustração entre os assinantes que se acostumaram com uma programação variada, mas se veem restritos a um número menor de opções.

Como a remoção de títulos antigos afeta a fidelidade dos assinantes?
Outra mudança recente na Disney+ foi a remoção de diversos títulos antigos, o que tem gerado reclamações de assinantes que esperavam manter um acesso contínuo a esses conteúdos. Filmes clássicos da Disney, animações e produções exclusivas estão sendo retirados gradualmente, afetando especialmente aqueles que gostam de reviver filmes da infância ou de colecionar os lançamentos. A ausência desses títulos pode criar um sentimento de perda para os assinantes mais antigos da plataforma.
A retirada de conteúdo em algumas regiões pode ser vista como uma estratégia para forçar os assinantes a consumir novos lançamentos ou produções exclusivas da Disney. Contudo, como elucida o CEO Lucio Fernandes Winck, isso pode gerar um descompasso entre as preferências dos usuários e o que está disponível, levando à insatisfação e até ao cancelamento de assinaturas.
Como a Disney+ equilibra conteúdos globais e regionais em seu catálogo?
A Disney+ tem adotado uma abordagem mista, tentando equilibrar a globalização do seu catálogo com as necessidades locais. Em alguns países, como os Estados Unidos, a plataforma prioriza produções próprias e populares, como séries da Marvel, Star Wars e animações da Disney. Já em outras regiões, como a Ásia, a Disney tem investido em conteúdos específicos para os mercados locais, o que inclui filmes e séries produzidos em parceria com estúdios regionais.
Segundo Lucio Fernandes Winck, essa estratégia tem gerado uma sensação de “desigualdade” entre os assinantes, com aqueles de determinadas regiões tendo acesso a mais ou menos conteúdo, dependendo da produção local e das parcerias regionais. Essa diferença no catálogo pode afetar a percepção dos assinantes sobre o valor do serviço e a sua decisão de manter a assinatura ativa.
Como as mudanças no catálogo da Disney+ impactam a satisfação dos assinantes em diferentes regiões?
As mudanças no catálogo da Disney+ afetam significativamente os assinantes em diferentes regiões. Embora a plataforma busque atender a uma audiência global, esses ajustes regionais podem impactar a satisfação dos usuários. Assim, Lucio Fernandes Winck enfatiza que para manter a fidelidade dos assinantes, a Disney+ precisa equilibrar as necessidades locais com sua oferta global, proporcionando uma experiência mais coesa e satisfatória para todos.